A aprovação da reforma trabalhista pelo plenário do Senado, por 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção, foi uma vitória do governo, porque o autor da proposta, afinal, é o governo. Mas foi, sobretudo, uma derrota da oposição e de sua estratégia tonta, antidemocrática, oportunista e machista. Tanto é que Gleisi deixou escapar que havia consultado o presidente da CUT, Vagner Freiras, e que este havia dito para o grupo resistir. Mas a aprovação da reforma trabalhista deve ser atribuída também à oposição e às senadoras que ocuparam a Mesa, porque deram um tiro no pé e viraram votos de indecisos a favor da reforma. O consolo para Temer é que, se o governo comete muitos erros, a oposição não fica atrás.
Source: O Estado de S. Paulo July 12, 2017 01:18 UTC