Além de ser mantida com base num porcentual fixo da receita de ICMS, a USP recebe recursos de agências de fomento à pesquisa, como o CNPq, a Fapesp e a Capes. Conta, ainda, com as chamadas fundações de apoio, que se utilizam dos professores, dos servidores técnicos e das instalações da instituição para a formação de parcerias com a iniciativa privada, para consultoria e transferência de tecnologia. A proposta que será apreciada pelo Conselho Universitário prevê, para os próximos cinco anos, um teto de gastos com pessoal de 80%. “Nenhuma entidade pode viver com quase 100% de seu orçamento consumido por salários”, diz o professor Adalberto Fischmann, presidente da Comissão de Orçamento e Patrimônio da USP. Essas entidades sindicais se comportam como se uma universidade pública devesse servir aos interesses corporativos de seu funcionalismo e não aos interesses maiores da sociedade.
Source: O Estado de S. Paulo February 26, 2017 06:00 UTC