A ressaca do fim da greve dos caminhoneiros será longa e deixará mareado não só o governo Michel Temer, que, um ano depois de ser ferido de morte pelo caso JBS, veio a óbito político neste outro maio. Cedeu em tudo, sem garantia de que os grevistas cumpririam os sucessivos acordos. Os presidenciáveis, submetidos ao primeiro teste de fogo da campanha, se perderam entre o oportunismo e a covardia. No grupo dos que foram tímidos em defender a independência da petroleira estão Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). Essa que em parte embarcou na ilusão de que o que estava em curso era um levante patriótico contra privilégios, corrupção e altos impostos.
Source: O Estado de S. Paulo May 30, 2018 06:00 UTC