Todo ano eleitoral é assim: uma procissão de prefeitos e governadores em Brasília para pressionar pela liberação de contratação de empréstimos aos entes federativos com o aval do Tesouro. Anualmente, a União fixa um teto para o endividamento total de Estados e municípios, com ou sem aval do Tesouro. Por lei, empréstimos só podem ser contratados até o início de julho em anos de eleição. Idealmente, a União só avaliza os entes federativos que recebem notas “A” e “B”. Em outubro de 2019, de acordo com o relatório mais recente, das 27 unidades da Federação, apenas 11 podiam receber garantias da União para contrair empréstimos.
Source: O Estado de S. Paulo February 17, 2020 06:00 UTC