Esses números são o retrato de um país em que poucos se preocupam em poupar para o futuro. Pode-se inferir que a maioria dos contrários às mudanças são justamente aqueles que não se precaveram para o momento em que deixarão de trabalhar e ter renda. É evidente que a Previdência não é o único fator a inibir a formação de uma cultura de poupança no Brasil. A taxa de poupança brasileira é uma das mais baixas entre os países emergentes. Enquanto houver estímulo ao consumo e à imprevidência, como querem os populistas, será praticamente impossível romper esse círculo vicioso que nos condena à mediocridade.
Source: O Estado de S. Paulo May 03, 2017 06:00 UTC