Salvar o fogo demora mais a engatar do que Torto arado, que já no primeiro capítulo pega o leitor e a leitora. No caso do livro mais recente, o desenrolar da figura de Luzia foi responsável por minha aproximação. As dores de Luzia são compreensíveis, mas ela é uma personagem complexa, com algumas características que às vezes repelem. Há também a confiança que se faz cegueira e, de novo, gera o abuso. Algo que parece muito diferente do fogo de Vieira, que faz questão de levar em conta as urgências cotidianas da vida.
Source: Folha de S.Paulo January 12, 2024 15:08 UTC