Não só pelo ritmo, não só pela beleza que é. Mas tem a ver com o lado político e social. Intimidade e história trançados, sob o olhar da cantora. Há, porém, as imagens que capturam a banalidade na qual a vida se dá e onde o samba se afirma. Mas é a partir da cena do aniversário de 40 anos que se amarra com firmeza o senso político do filme, do samba e da vida de Beth. Ali, afirma a negritude do samba e a sua própria ao entoar, junto do autor Jorge Aragão, Coisa de Pele (“Podemos sorrir/ Nada mais nos impede/ Não dá pra fugir/ Dessa coisa de pele”).
Source: Folha de S.Paulo February 19, 2023 22:22 UTC