Esse evento não trouxe apenas perdas materiais, mas também impactos profundos na saúde mental. Milhares de pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas, sem saber quando poderão retornar às suas casas e muitas vezes sem recursos para recomeçar. O psicólogo Christian Haag Kristensen, da PUC-RS, destaca que para muitas pessoas, as perdas materiais representam a destruição de suas vidas e memórias. As estratégias para enfrentar o trauma incluem normalizar as respostas emocionais, manter uma rotina, praticar atividades físicas e reconectar-se com grupos de apoio. O Rio Grande do Sul, historicamente com altas taxas de suicídio, enfrenta agora o desafio de reconstruir dispositivos de saúde mental nas áreas afetadas, com um foco na esperança e na recuperação a longo prazo.
Source: Folha de S.Paulo May 23, 2024 13:05 UTC