O colunita Merval Pereira, de O Globo, que também preside a Academia Brasileira de Letras, analisou o novo movimento dos governadores de direita no Brasil tentando atribuir à facções criminosas que exploram as comunidades a condição de “terroristas”. que tem uma conotação política. Para ele, há uma relação direta com o golpismo. “Embora as facções criminosas brasileiras tenham nascido de uma estranha combinação aleatória entre guerrilheiros políticos brasileiros presos na Ilha Grande e traficantes, as táticas eventualmente aprendidas e a organização da ação foram o que restou da influência política, e um lema populista “Paz, justiça e liberdade”, em desuso há muito tempo. Não há nenhum vínculo político, religioso, dogmático que justifique a ação de nossos pretensos terroristas, a não ser ganhar dinheiro com atividades ilegais, sejam elas quais forem: drogas de vários tipos, jogos de azar, “gatonet”, construções ilegais e assim por diante.