Xenofobia linguística: Escalada de violência contra alunos brasileiros em Portugal expõe preconceito com sotaque

Também teve que mudar de cidade, porque a criança ficou traumatizada com a violência que sofreu por ser e falar diferente. Ele não é uma criança que a sociedade, principalmente a portuguesa, acha que é o padrão. E rebate os comentários que acusam os dois agressores, que segundo ela são crianças portuguesas, de serem brasileiros. A criança que decepou o dedo do meu filho foi a primeira a começar a dizer que ele não sabia falar português, que tinha que aprender, porque eles não entendiam o que ele falava. Quando precisei falar em uma aula, a professora disse que eu estava errada gramaticalmente, e que eu estava em Portugal.