No caso do Brasil, a situação se complica, pois as ameaças de Trump, repercutidas pela própria embaixada dos EUA em Brasília, e a ingerência ditando o que deve fazer o Judiciário brasileiro, consideradas pelo presidente Lula como atentatórias à soberania nacional, impedem uma negociação direta. Muitos comentários na imprensa, como as falas de Reinaldo Azevedo no Uol, são pela defesa da soberania brasileira e contra uma interferência norte-americana no Judiciário brasileiro. Lula deveria ter ido a Washington negociar com Trump até onde vai a soberania brasileira e até onde podem legislar os ministros do Supremo Tribunal Federal? Caso afirmativo, esses três líderes presidenciáveis estariam abrindo mão da soberania e independência brasileiras, em favor de uma relação de sujeição e colaboração com os EUA, inspirada no regime petainista da França ocupada de Vichy. Alguma coisa estranha nas últimas críticas do governo Trump ao Brasil, focadas no desrespeito aos direitos humanos e violências policiais.