A defesa anexou ao processo ao menos sete exames para reforçar o argumento de que o quadro envolve riscos cardíacos, pulmonares e gastrointestinais. O pedido tenta se antecipar à decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que pode determinar que Bolsonaro deixe a prisão domiciliar, hoje cumprida em caráter preventivo, e inicie o cumprimento da pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Os advogados afirmam que uma mudança de regime traria “graves consequências” e representaria risco à vida de Bolsonaro, motivo pelo qual pedem tratamento similar ao concedido por Moraes ao ex-presidente Fernando Collor, beneficiado com prisão domiciliar humanitária em maio. Na terça-feira, foi publicado o acórdão que rejeitou o último recurso de Bolsonaro no julgamento da ação penal. Ainda assim, os advogados dizem que insistirão com base no Pacto de São José da Costa Rica.