Na véspera do São João de 1963, o jornalista José do Patrocínio recebeu da redação de O Globo, no Rio de Janeiro, a missão de produzir uma reportagem sobre os bacamarteiros de Caruaru. A ligação dos bacamarteiros com Arraes foi construída de forma distorcida. No entanto, os bacamarteiros eram, em sua maioria, agricultores e feirantes da tradicional Feira de Caruaru, e nenhum deles possuía filiação partidária. Hoje, como naquela época, os bacamarteiros desfilam orgulhosamente durante os festejos juninos de Caruaru, preservando uma tradição cultural centenária. O professor e escritor Mário Sette já registrava a presença dos bacamarteiros em Caruaru na imprensa pernambucana em 1920.