O texto de 15 de novembro não avaliou a COP. E foi por isso que, ao terminar a leitura, a pergunta inevitável surgiu:O que exatamente O Globo queria? Para um jornal que dizia que Belém não tinha “estrutura de magnitude”, o mundo parece ter discordado — e em peso. O erro foi um editorial que confundiu país com calçada, Amazônia com transtorno e COP com evento de gala. O Globo criticou Belém por não caber em seu imaginário — mas o problema está no imaginário, não em Belém.