O motivo da escolha é claro para o MPRJ: os locais são protegidos por “pesado armamento e barricadas”, o que garante abrigo. Mas, para além de criminosos de outros estados brasileiros, esses locais também servem de refúgio para chefes de comunidades fluminenses. Segundo a denúncia, ele está “homiziado” no Complexo da Penha, principal base do CV. Por lá, ele presta contas às lideranças locais, “arrecadando constantemente muita quantidade de dinheiro em espécie, além de exibir detalhada contabilidade com venda de farto material entorpecente”. A função de ambos é parecida: a de apresentar a contabilidade das atividades criminosas das áreas sob seu controle às lideranças locais.