Em sua fala, Castro contrapôs essa iniciativa a medidas do governo federal, como um decreto editado no fim de 2024 pelo presidente Lula que regulava o "uso da força" pelas polícias. Parte dos governadores que participaram do encontro de ontem já vinha aproveitando a operação do Rio para criticar a atuação do governo Lula na área de segurança. Ele também diferenciou a iniciativa dos estados em relação à PEC da Segurança, proposta pelo governo federal sob o argumento de aumentar a integração entre entes federativos nessa área. O único objetivo do governo federal era tirar dos governadores as diretrizes gerais da segurança pública, que é uma determinação da Constituição de 1988 — argumentou Caiado. Sobre a criação do "consórcio da paz", Jorginho afirmou que os governadores ainda vão "fazer um regulamento" para formalizar o tipo de cooperação.