Luciana Casemiro, na coluna de Míriam Leitão, d’O Globo, abordou um tema central para o futuro da política ambiental brasileira: a ausência de informações confiáveis sobre uso e ocupação do solo no processo de licenciamento ambiental. Com a recente aprovação do PL 2.159 no Senado, que flexibiliza e acelera esse licenciamento por meio da autodeclaração, especialistas alertam para os riscos de se operar com dados territoriais frágeis. Ugeda destaca que a autodeclaração, sem verificação técnica, tem inflacionado artificialmente a base de dados ambiental brasileira. Para ele, o país precisa de uma agência reguladora da geoinformação, capaz de transformar dados dispersos em inteligência territorial. Pedro Carneiro, advogado especialista em Direito Ambiental, reforça a preocupação com os impactos do PL 2.159.