Após se manter estável em 2023, a desigualdade de renda voltou a recuar em 2024 e alcançou o menor nível da série histórica. Ainda assim, o Brasil segue entre os países mais desiguais do mundo, segundo a nova edição da Síntese de Indicadores Sociais divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira. O levantamento também mostra o peso das políticas sociais na redução da desigualdade: sem os benefícios, o Gini de 2024 seria 7,5% maior, passando de 0,504 para 0,542. A queda ocorre devido ao aumento de 4,3% da renda apropriada pelos 40% com menores rendimentos e à queda de 3,2% entre os 10% mais ricos. Em comparação internacional feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil continua entre os países com maior desigualdade de renda.


Source:   O Globo
December 04, 2025 09:36 UTC