O caráter mais político do que comercial que Trump deu ao tarifaço faz com que boa parte das empresas brasileiras busque apoio de seus parceiros nos EUA. O argumento, nesse caso, seriam as perdas que os consumidores americanos teriam com o encarecimento de itens do dia a dia. No setor de laranja, empresas “procuram levar a demanda a quem de direito, sem que pareça uma afronta ao governo”, disse Ibiapaba Netto, diretor executivo da associação CitrusBR. No segmento de café, as tratativas são com a National Coffee Association (NCA), que já acionou o governo dos EUA. O setor de ferro-gusa também busca apoio para tentar pressionar Trump contra a tarifa.