Enquanto a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Reforma Administrativa caminha a passos lentos, a Câmara tem aprovado uma série de projetos que vão na contramão ao preverem mais benesses a servidores públicos. O pacote de bondades tem potencial de aumentar o gasto com o funcionalismo em R$ 22 bilhões nos próximos três anos, segundo estimativas de técnicos do Congresso. Oposição contraPartido do governo, o PT já se posicionou contra a proposta construída por Pedro Paulo, sob o argumento de que a PEC tem “viés fiscalista e punitivo”. Há temor de que o apoio à proposta seja mal recebido entre servidores e custe votos em 2026. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, reuniu-se com Pedro Paulo para discutir a proposta em outubro.