A proliferação de novos projetos privados na Amazônia para gerar créditos de carbono com redução de emissão por desmatamento e degradação florestal, o arranjo conhecido como REDD+, tem preocupado cientistas e gestores de governo, que defendem projetos públicos mais abrangentes. No Brasil, o maior desse tipo é o Fundo Amazônia, que remunera o governo federal pela queda do desmate em toda a Amazônia Legal. A União informa que já captou mais de 325 milhões de créditos de carbono de desmate evitado no bioma. A relação delicada entre projetos locais e jurisdicionais de REDD+ começa pela contabilidade do carbono da floresta preservada. Segundo Julie Messias, diretora-executiva da Aliança Brasil NBS, que representa empresas do setor de créditos de carbono, os projetos públicos e privados não precisam existir em oposição.


Source:   O Globo
August 29, 2025 11:37 UTC