Depois do tarifaço dos Estados Unidos, considerado tiro no pé do bolsonarismo que ajudou a reabilitar a popularidade do governo Lula, parte da direita brasileira tenta agora uma adesão de Donald Trump à pauta da segurança pública, após megaoperação da polícia fluminense que resultou em 121 mortes. No texto, o representante do governo Trump lamenta a morte dos quatro policiais na operação nos complexos da Penha e do Alemão e oferece às autoridades brasileiras “qualquer apoio que se faça necessário”. A avaliação é de que se trata de uma manifestação sem caráter político. Para o governo brasileiro, tal classificação não se aplicaria à facção, além de representar uma ameaça à soberania nacional. Em uma das publicações, comparou a carta americana enviada ao secretário de Segurança do Rio ao que chamou de “defesa dos bandidos” por parte do presidente brasileiro.