“Cortar as mãos é muito necessário para a segurança”, afirmou à época, ao dizer que o grupo seguiria as leis do Alcorão e não aceitaria interferência estrangeira. As execuções em praças e estádios, comuns durante o primeiro governo do Talibã (1996–2001), haviam se tornado um dos símbolos mais sombrios daquele período. Agora, o padrão se repete na Faixa de Gaza, com homens encapuzados executando supostos criminosos diante de multidões. Não, isso é ilegalidade — disse o advogado Mumen al-Natoor, morador de Gaza, em entrevista à rede britânica BBC. No Afeganistão, o Talibã justificou as amputações como cumprimento da sharia; em Gaza, o Hamas enquadra as execuções como medidas de segurança.


Source:   O Globo
October 16, 2025 10:08 UTC